A lista leva em conta fatores como as crescentes preocupações com saúde e qualidade de vida
— Nossas fontes para buscar essas informações de mercado são dois portais de inteligência, nos quais acompanhamos tendências e verificamos a situação do país — explica Cezar Kirszenblatt, o gerente de Conhecimento e Competitividade do Sebrae/RJ.
A lista leva em conta fatores como as crescentes preocupações com saúde e qualidade de vida, sustentabilidade, mobilidade, beleza e uso de Tecnologia da Informação. Além disso, a resistência de alguns segmentos à crise econômica depõe a favor deles. Mas escolher uma área citada na relação não é garantia de sucesso. É preciso planejamento, de acordo com Lyana Bittencourt, diretora do Grupo Bittencourt:
— É preciso fazer uma pesquisa em detalhe dos números do segmento para montar uma equação financeira saudável: saber as necessidades de caixa, investimento e possibilidades de retorno — diz.
Para a marca de Antônio, a Three Monkeys Beer, a saída financeira, por exemplo, foi terceirizar a produção.
— Alugamos uma fábrica e enviamos a equipe, pois as receitas são todas nossas. Isso facilitou o processo. Apesar da produção não sair mais barata, pudemos começar sem um investimento muito alto — diz ele, aos 29 anos: — Até o fim do ano, lançaremos mais quatro produtos. E, ano que vem, sairemos do estado.
Entre os segmentos apontados pelo Sebrae, há alguns cuja moda pode passar em curto e médio prazos — três e dez anos, respectivamente. Antônio sabe que as cervejas artesanais, por exemplo, podem ter queda no consumo daqui a algum tempo. Mas crê que os bons vão sobreviver.
— O que recomendamos é um monitoramento constante. Os hábitos da sociedade mudam, mas você pode fazer adaptações. Se atua no segmento de beleza, e a moda masculina estiver em alta, por exemplo, pode oferecer isso — orienta Kirszenblatt, do Sebrae.
Micronegócio é aposta à parte
Grande parte das 27 ideias podem ser tocadas a partir de uma marca própria, como a de Antônio, ou ingressando numa rede de franquias. A decisão depende do perfil do empreendedor, segundo a consultora Lyana Bittencourt.
FONTE:http://revistapegn.globo.com/Como-abrir-uma-empresa/noticia/2016/10/27-ideias-de-negocios-em-alta-e-que-devem-crescer-ainda-mais.html