16/06/2017

CASAL FATURA R$ 26 MILHÕES COM REDE DE SAÚDE PARTICULAR DE BAIXO PREÇO

Com mais de 32 especialidades, a Acesso Saúde, fundada por Antônio Carlos Brasil e Cristine Dittman Brasil, oferece consultas por R$ 80.

 

Saúde é um grande problema no Brasil. Por mais que exista uma rede pública, o atendimento não é suficiente para atender a todos. E mais: os planos de saúde particulares cobram mensalidades caras que não cabem nos bolsos de grande parcela dos brasileiros. Afim de solucionar esse problema, Antônio Carlos Brasil, 49 anos, eCristine Dittman Brasil, 43 anos, fundaram a Acesso Saúde. A empresa, que oferece exames laboratoriais e consultas médicas a preços populares, faturou R$ 26 milhões em 2016.

 

Depois de mais de 10 anos trabalhando em uma operadora de plano de saúde, o casal decidiu largar a estabilidade e empreender. Em 2002, começaram a fazer os estudos necessários para abrir o negócio, mas foi só em 2006 que a primeira unidade da Acesso Saúde abriu as portas em Colombo (PR). “Nós investimos só R$ 12 mil. De 70 médicos que convidamos, só 22 aceitaram. Foi um grande desafio porque as pessoas não entendiam a proposta do negócio”, afirma Antônio.

 

No início, a consulta custava R$ 35 e, quando as pessoas compreenderam que, com esse valor, elas tinham acesso a um diagnóstico médico, o negócio deslanchou. Em 2008, a Acesso Saúde se tornou franquia e hoje conta com 25 unidades espalhadas por todos os estados brasileiros.

O objetivo da marca é oferecer consultas e exames por um preço popular que atenda àqueles que não tem plano de saúde, mas não querem aguardar o atendimento no sistema público. A rede possui mais de 32 especialidades como pediatria, ginecologia, dermatologia, psiquiatria, entre outros. Atualmente, a consulta médica custa de R$ 80 a R$ 90.

Já na parte de exames laboratoriais, são oferecidos desde exames de sangue simples a R$ 4 até ressonâncias magnéticas por R$ 700. Além disso, algumas unidades da Acesso Saúde têm dentistas e ortodontistas.

De acordo com Antônio, o sistema também é muito benéfico para os médicos, já que, mesmo com o preço baixo, eles ganham uma porcentagem mais alta que as dos convênios particulares. “O médico recebe 50% do que o paciente paga para nós”, afirma. 

A marca pretende chegar até o final do ano com 50 unidades e fechar 2018 com 100 unidades no Brasil. “O nosso maior desafio é a divulgação. As pessoas precisam conhecer a empresa para entender que, mesmo sem o sistema público e sem um plano particular, elas tem outras opções”, conclui o empreendedor.

Fonte: http://revistapegn.globo.com/Banco-de-ideias/Saude/noticia/2017/05/casal-fatura-r-26-milhoes-com-rede-de-saude-particular-de-baixo-preco.html