Maitê Miyao e Vitor Oliveira são os fundadores da Maite Closet, loja de roupas com três lojas físicas e um e-commerce; expectativa é faturar mensalmente R$ 1 milhão até o final do ano.
Maitê Miyao era estagiária em um banco quando, em outubro de 2016, decidiu vender suas roupas nas redes sociais para complementar a renda. Deu tão certo que seu então namorado, Vitor Oliveira, sugeriu que eles comprassem peças no Brás para revender. Juntos, investiram R$ 400 em roupas — que se esgotaram rapidamente.
Estimulados pelo sucesso das vendas, eles decidiram lançar uma confecção própria. No começo de 2017, o casal deu início à Maite Closet, marca de roupas que hoje tem três lojas físicas e um e-commerce. O faturamento mensal está em R$ 350 mil.
Quando decidiram criar a marca, Miyao e Oliveira tiveram que aprender sobre a fabricação das peças. “Não conhecíamos nada sobre confecção de roupas. Ficamos alguns meses tentando aprender e juntando dinheiro para iniciar a produção”, diz a empreendedora.
Para se dedicar totalmente ao novo negócio, Miyao pediu demissão de seu estágio e começou a vender as suas peças no Brás. “Nosso primeiro ponto foi uma barraca de um metro na calçada que funcionava de madrugada, da 1h às 7h30”, afirma Miyao, que também estava fazendo faculdade de Relações Públicas na época. Em poucos meses, Oliveira também saiu de seu emprego para focar na marca.
O negócio foi crescendo e o casal abriu outra barraca, esta dentro de um shopping no Brás. O objetivo, segundo Miyao, era atrair tanto os consumidores que compravam diretamente na rua quanto os que preferiam frequentar shoppings.
O casal havia acabado de comprar um espaço físico para funcionar como escritório e estoque quando a pandemia começou. O negócio teve de ser paralisado. Naquele momento, a receita vinha majoritariamente das lojas físicas — as vendas digitais eram todas realizadas pelo WhatsApp. O site foi lançado em julho de 2020.
O crescimento virtual veio com um vídeo publicado no TikTok contando a história do casal — o post chegou a 1,6 milhão de visualizações. “Tivemos mais de 30 mil seguidores novos no Instagram da marca. Entendemos que poderíamos motivar nossos próprios clientes”, diz Miyao. Com isso, o casal continuou investindo em publicações nas redes sociais sobre empreendedorismo e bastidores da marca.
Hoje, o e-commerce é o maior responsável pelo faturamento. “Antes da pandemia, vendíamos de R$ 20 mil a R$ 30 mil mensais pelo online. Atualmente, são R$ 250 mil”, afirma Miyao. Ao todo, o negócio está faturando R$ 350 mil por mês, mas os empreendedores têm a expectativa de aumentar os resultados, já que as lojas físicas continuam parcialmente fechadas. A meta é faturar R$ 1 milhão por mês até o final do ano.
Fonte:https://revistapegn.globo.com/Banco-de-ideias/Moda/noticia/2021/06/depois-de-viralizar-no-tiktok-casal-fatura-r-350-mil-por-mes-com-loja-de-roupas.html