“Hora Doce” teve o dobro de crescimento na quarentena provocada pelo novo coronavírus, estimulando as empreendedoras a abrirem a loja física
Em outubro de 2019, Regilene Maria Pontes de Almeida, de 44 anos, ficou desempregada. Após anos de experiência como assistente social, gerente de recursos humanos de uma multinacional e consultora de vendas de uma seguradora se viu na obrigação de voltar a distribuir currículos e fazer contatos no mercado. O foco na área a impedia de ver o que estava ali, em casa, com possibilidades de crescimento e lucratividade. É que a filha de Regilene, Jessyka Rayssa, de 25 anos, desenvolveu o dom da culinária e fazia bolos para ter uma renda própria. Mãe e filha não sabiam que aquele era o início de um negócio empreendedor que iria transformar as suas vidas.
“Enquanto eu procurava emprego, Jessyka continuava a fazer bolos e vender para complementar a renda dela. Depois de algumas semanas, ela mesma sugeriu investir no negócio. Foi quando tive um estalo”, lembra Regilene. A produção continuou no apartamento onde moram, atendendo a amigos e familiares, inicialmente. “A cada pedido, víamos o desafio de pesquisar, estudar e fazer o melhor para atender às expectativas. Assim, além dos bolos, começamos a fazer outros tipos de doces”, destaca.
Quando a pandemia ficou mais forte e surgiu a necessidade de se realizar uma quarentena obrigando grande parte da população a ficar em casa, Regilene e Jessyka intensificaram a divulgação dos doces pelas redes sociais. “Como as pessoas estavam mais em casa e com vontade de diversificar o que comiam, investimos ainda mais nos produtos e na divulgação pelo Instagram”, falou Jessyka. Resultado: os pedidos deram um salto gigantesco, quase dobrando o número de vendas. O apartamento já começava a ficar pequeno para tanta produção.
Saiba mais: https://www.instagram.com/horadoce.confeitaria/
Fonte:https://blog.portalt5.com.br/ideiapositiva/2020/11/10/desempregada-mae-aposta-no-dom-da-filha-e-abre-doceria-em-jp-depois-de-sucesso-no-delivery/