Paula Pedroza é a fundadora da Audima, que converte textos em áudios que não soam artificiais.
carioca Paula Pedroza se sentia frustrada quando precisava parar outras tarefas para ler textos da internet.
Após participar de um programa de aceleração no Vale do Silício, a empreendedora criou a Audima, ferramenta que converte frases em áudios que não soam artificiais.
“Quando lançamos a primeira versão, não tínhamos noção de que existia uma grande oportunidade no campo da inclusão e da acessibilidade”, diz.
“No Brasil, 25% da população tem dificuldades para entender um texto e 30% tem presbiopia [diminuição progressiva da capacidade de focar nitidamente objetos a curta distância]”, completa.
Para os usuários, além da versão grátis (com controle no teclado para facilitar o uso por cegos), existem versões Premium e Pro, que são livres de anúncios e variam de R$ 19,90 a R$ 49,90 por mês.
Para as empresas que publicam esses textos, ela vende uma versão mais sofisticada, cujo preço varia de acordo com o número de leitores.
A ferramenta está em mais de 2,5 mil sites no país e já foi usada 3 milhões de vezes. A Audima recebeu US$ 250 mil em investimento e passou a ser lucrativa em 2018.